quarta-feira, 20 de novembro de 2013

TANGER







Estive em Tanger com a Fundación Tres Culturas del Mediterráneo a desenhar num encontro de sketchers da Andaluzia e de estudantes de Arte de Tetuan.
Marrocos é sempre uma inspiração para quem gosta de desenhar e de pintar.
As cores, os contrastes, o movimento e o colorido das ruas sempre num frenesim é um desafio imenso.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Mosteiro de Santa Maria da Vitória - Batalha



O Mosteiro de Santa Maria da Vitória foi mandado construir por D. João I após a vitória na Batalha de Aljubarrota em 1386  como agradecimento à Virgem Maria. 
Para fazer estes desenhos tive que procurar um ponto a uma certa distância pois a dimensão é enorme. A tarde estava fria mas a vontade de realizar alguns apontamentos sobre o Mosteiro foi mais forte.  






quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Uma portuguesa em Zaragoza

Ana Frazão en Zaragoza é o nome do meu artigo na revista Sketcher do grupo Urban Sketchers Spain.
Para ver nas páginas 28 a 31, a ligação aqui.

sábado, 9 de novembro de 2013

Os banhos da Rainha ... desde 1485


 Hoje fui numa visita guiada ao Hospital Termal nas Caldas da Rainha,
Para além da visita fiquei a saber que já em 1485 cada doente (de qualquer condição) tinha direito a uma cama e alimentação cuidada e específica para a sua doença.
Coisas de outros tempos...
Encontrei aqui em casa numa revista de 1982 este final do Auto da Fundação de Silva Tavares representado em 1935 e que dá que pensar.
Aqui fica o final de D. Leonor:

«Se foi Deus que encaminhou
Os meus passos e ordenou
Que o meu mal tivesse fim,
Foi Deus també,m quem dispoz
Que eu aqui vos encontrasse,
Talvez p'ra que me guiasse
O poder da vossa voz
Humilde sincera e rude.
Tal feito é justo que o sagre
Pois, se Deus fez o milagre
De devolver-me a saude,
Foi por vossa intervenção.
A vós, pois, me apraz dizer
Que daqui hei-de fazer
Um lugar de salvação !
Não mais os tristes mesquinhos
Que só no sol têem brazas,
No céu o tecto das casas
E, nas urzes dos caminhos
O leito, sem caridade,
-pagarão alheios êrros,
Banhando-se como pêrros
Num charco, em promiscuidade!
Quero que um grande hospital
Sirva as suas desventuras,
Apressando as suas curas
E dando alivio ao seu mal
Co'as aguas caldas benditas!
Quero uma vila fundar,
Para tudo perpetuar
Como em palavras escritas.
E para a ligar à minha
Cura, por milagre achada.
Tal vila será chamada
A das "Caldas da Rainha"»