segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

riscar a arquitetura em Constância

Fui a Constância "riscar a arquitectura" assim se chamava o encontro de diários gráficos que se realizou ontem, e aqui estão os riscos que por lá fiz.
Um dia gelado mas cheio de sol, uma vila tipicamente ribatejana branca e limpa.
A presença da água não está só nos riscos que fiz, mas nos rios que passam por Constância, o Zêzere e o Tejo e são visíveis até nas paredes das casas onde se podem ver as placas com a marca do nível das águas nos anos de grandes cheias. No primeiro desenho, procurei propositadamente essas marcas (ao centro) e o enquadramento que escolhi foi a partir delas.
As cheias do Tejo são um fenómeno que me é muito familiar e trazem-me memórias de infância. Nasci em Almeirim e desde a primeira classe estudei Santarém. Ora entre estes dois locais passa o Tejo, portanto toda a minha vida sempre que o Tejo galgava as margens fazia as malas e lá ia eu, porque faltar às aulas era uma coisa que nem se punha em questão.
Lembro-me bem do meu avô telefonar para saber o nível das águas em Vila Velha de Rodão e me dizer para ir fazer a mala pois faltava pouco tempo e ele tinha de me ir levar a Santarém e voltar para casa com a estrada transitável. Passei muitas vezes a estrada com as águas do Tejo já a bordejar a estrada.
Foram estas algumas das memórias que relembrei ontem em Constância.
Os locais onde estivemos e o que "risquei" as imagens falam por si.





 


1 comentário:

  1. Gosto muitos dos desenhos! Copiei onde eu estou. Obrigada pelo desenho
    Rosário Félix

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